quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O apocalipse segundo a "Bíblia"

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No início da era cristã, por volta dos anos 90, uma onda de opressão e violência patrocinada pelo Império Romano alvejava a comunidade judaico-cristã do Mediterrâneo

 Por: Rodrigo Cardoso


METÁFORAS
“Os quatro cavaleiros do apocalipse”, de Billie Waters
No início da era cristã, por volta dos anos 90, uma onda de opressão e violência patrocinada pelo Império Romano alvejava a comunidade judaico-cristã do Mediterrâneo. O clima hostil serviu de inspiração para um dos perseguidos, João de Patmos, redigir um conjunto de textos sobre a história que se passava a sua frente. A obra, intitulada Apocalipse, compõe o último livro da “Bíblia”. Nela, João faz uma leitura econômica, política e social do momento do conflito, explica as causas dele e anuncia como será o fim daqueles dias: a vitória dos que sofriam, do bem sobre o mal. A cada capítulo, o autor procurava passar uma mensagem de conforto que, longe de produzir conformismo, pretendia ajudar o povo a entender aquela situação, resistir e enfrentá-la. Algo como “continue na luta que você vencerá”.

Mais do que o fim do mundo, o Apocalipse de João anunciava, portanto, o fim dos que mandavam no mundo. Acontece que o Apocalipse (apokálypsis, em grego, significa revelação) e outros textos do gênero – que começaram a surgir pelo menos 200 anos antes do de João – são férteis em metáforas e passagens fantásticas. E é esse traço que dá margem a interpretações acerca do fim dos tempos por parte de diferentes correntes religiosas. Personagens e passagens como a besta (que seria, muito provavelmente, o imperador Nero, segundo o Apocalipse de João), o dragão que persegue os descendentes de uma mulher (a Igreja Católica), o cordeiro (Jesus Cristo) enviado dos céus para julgar os homens e os mil anos de paz na Terra vão sendo relidos ao mesmo tempo que fatos históricos, como a ascensão de Hitler, o comunismo, a Guerra Fria e o 11 de Setembro, ganham contornos de sinais do final de tudo.

“Para a tradição apocalíptica americana, que se desenvolveu com grupos religiosos como adventistas, batistas e presbiterianos no século XIX, o “Apocalipse” revelaria as fases da história humana, tanto do passado quanto do futuro próximo, no fim dos tempos” , diz Paulo Nogueira, autor de “O que É Apocalipse” (editora Brasiliense). Desta forma o anticristo poderia ser um novo papa ou um novo ditador, ou quem quer que venha a ser entendido por esses grupos como uma ameaça à liberdade religiosa do mundo e, em especial, uma ameaça à identidade deles. Outro estudioso do tema, o professor de teologia Rafael Rodrigues da Silva, da Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo, reforça a tese com uma indagação: “Qual dos grupos religiosos que leem o fim do mundo estão ajudando o povo a interpretar a crise econômica mundial?” Para ele, leituras fundamentalistas dos textos apocalípticos têm afastado o teor crítico dos escritos antigos e produzido leituras alienantes. “Quando um grupo perseguido não se entrega e diz que vai vencer em nome de Deus, está fazendo resistência. Aqui, hoje, aplicam a história para alienar, fecham a doutrina na questão da salvação e o foco principal do apocalipse – que é ajudar o povo a enxergar o atual momento e fazer o enfrentamento – é esquecido.”

Alexandre Leone, pesquisador do Centro de Estudos Judaicos da Universidade de São Paulo (USP), acredita que a crise econômica seria o fim do mundo do nosso tempo. Entre os judeus, os textos de caráter apocalíptico se encontram no Livro de Daniel, no Antigo Testamento, e não no de João. Em comum com os escritos seguidos pelos católicos estão, entre outros pontos, a vinda de um juiz, no caso o Messias, e a ideia de que a história caminha para o seu final. A batalha do bem contra o mal, porém, não tem destaque na literatura rabínica.

“A natureza não muda, ou seja, não há de fato um fim do mundo, mas um mundo novo, um conserto dele”, afirma Leone, rabino da comunidade judaica de Alphaville. A ideia de arrumar o mundo foi elaborada por rabinos originários da Península Ibérica, de onde os judeus foram expulsos no século XV. “Não pode haver uma vitória de uma corrente – isso acabaria com o equilíbrio das coisas. O mal tem de existir solto no mundo porque é nessa dança que tudo acontece”, diz Leone.

Religião monoteísta como o catolicismo e o judaísmo, o islã também conta com uma teologia apocalíptica. Segundo o “Alcorão” e as profecias de profetas como Jesus, Abraão e Mohammad – existem, no total, 124 mil profetas –, Deus daria pequenos sinais (como a banalização da vida e da morte, as mudanças climáticas bruscas e o fato de o homem imitar a mulher na maneira de se vestir) e grandes avisos (a vinda do anticristo, o retorno de Jesus, a grande guerra mundial, a inversão da rotação da Terra e o nascimento do Sol no Ocidente) da proximidade do fim dos dias. Os muçulmanos aguardariam o retorno de Jesus, que eliminaria o anticristo. Um reino de paz se estabeleceria até um novo tempo de injustiças se reiniciar. Cristo, então, morreria e com ele seus fiéis. Na Terra restariam os injustos, que seriam eliminados no fim do mundo. “Estamos próximos do fim dos tempos. É difícil eu ver algum pequeno sinal dado por Deus que já não esteja entre nós”, diz o sheik Jihad Hammadeh. As crises do Oriente Médio, o clima de tensão no Iraque e a expulsão dos palestinos para a criação de Israel, em meados do século passado, são interpretados pela literatura islâmica, de acordo com o antropólogo Paulo Hilu, coordenador do Núcleo de Estudos sobre o Oriente Médio da Universidade Federal Fluminense, como alguns dos sinais.

Hammadeh, que é presidente da comissão de ética da União Nacional Islâmica, reforça que somente Deus tem o poder de precisar quando as profecias irão se concretizar. Nogueira, em “O que É Apocalipse”, segue esse roteiro e escreve que calcular tempos em que as pragas anunciadas pelo Apocalipse de João viriam a acontecer é “deixar de levar em consideração a linguagem mítica em que o ‘Apocalipse’ foi concebido”. No entanto, a humanidade vive com a perspectiva de que o mundo caminha para o fim, de que há forças antagônicas contribuindo para isso e se esquece de atentar para a salvação dos eleitos. “Aquele que lê o Apocalipse não pode viver a vida esperando o consolo após a morte. Deve procurar a justiça aqui”, diz o cônego Celso Pedro da Silva, especialista em Sagrada Escritura. “Se quer que os mil anos de paz e tranquilidade também previstos no Apocalipse aconteçam, tem de aprender a vencer o dragão agora.”  
Extraído de:http://www.istoe.com.br/reportagens/184615_O+APOCALIPSE+SEGUNDO+A+BIBLIA+

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Conhecer Jesus é fundamental para preparar-se para o fim dos tempos.


É a maior riqueza, a maior glória, a maior força; enfim, o melhor de tudo o que pode acontecer com o ser humano: conhecer o Senhor Jesus! É como Ele mesmo afirma, por intermédio do profeta Jeremias:
“Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor.” (Jeremias 9.23,24)


Quando o apóstolo João, referindo-se ao Senhor Jesus Cristo, escreveu “Eu sou o Alfa e Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso” (Apocalipse 1.8), não estava se referindo ao menino nascido de uma virgem, em Belém da Judeia, não!


João estava falando do Senhor Jesus Cristo, Deus! Que era antes de Maria e de todos os seres existentes nos Céus e na Terra! O Senhor Jesus já existia antes de todas as coisas, pois tudo foi criado por meio dEle e para Ele, conforme diz o apóstolo Paulo:


“Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.


Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.” (Colossenses 1.15-20)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Jesus virá com autoridade e poder.

“Eis que vem com as nuvens...” (Apocalipse 1.7) significa que agora o Senhor Jesus Cristo vem com a Sua Igreja em glória. Ele vem com toda a autoridade e poder recebidos do Seu Pai, com a missão de ser Juiz.
A primeira vez Ele veio para salvar, mas na segunda vem para julgar! Daniel também viu esse dia e o relatou, dizendo:


“(...) e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído. O reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão.” (Daniel 7.13,14;27)


Nesse glorioso dia, o Senhor eliminará o domínio de Satanás e todos os poderes demoníacos e anticristãos, e estabelecerá o Seu magnífico Reino de paz e justiça. E então todas as tribos da Terra, isto é, os povos anticristãos, irão se lamentar. Aleluia! Vem, meu Senhor Jesus!
Extraído de:http://iurdnafundacaocasa.blogspot.com/2011/12/volta-de-jesus-ele-vira-com-autoridade.html