Por Ademir Rêgo
Conta as Escrituras Sagradas que um dia o Criador do Universo deu uma olhadinha pela janela do tempo e viu cá embaixo que homem estava fazendo besteira demais, isso o deixou por demais indignado ao ponto de chamar um de seus seguidores, por nome de Noé, para que preparasse um “barquinho” e colocasse nele um casal de cada ser vivente desta terra, juntamente com a família de seu servo, que ele iria jogar uma aguinha no “facho” deste povo para ele aprender a não brincar com as coisas de Deus.
Noé, durante anos trabalhou na construção deste “barquinho”, ao mesmo tempo em que ouvia o som de seus operários pregando tábuas, cortando madeira, ouvia também, do lado de fora a zombaria dos incrédulos que o chamavam de doido por tentar colocar em prática tamanho empreendimento e por uma causa que eles não acreditavam.
Noé foi persistente, paciente e obediente ao mandado de Deus.
Depois de tudo pronto chamou um por um os casais dos animais que o Criador havia encaminhado até ele e lotou o barquinho com animais e mantimento. Aí começou a cair água do lado do vento. Noé fechou às portas do “barquinho”, e, por muitos dias enquanto a água subia ouviu bater no casco do barco, pedidos de socorro daqueles que tanto zombaram, implorando clemência e uma vaga dentro da embarcação.
O “toró” durou quarenta dias e quarenta noites, até que no alto do Monte Ararat a embarcação encalhou e as águas começaram a baixar lentamente. Noé, depois de dias, colocou os pés em terra firme, liberou os animais e começou de novo o repovoamento da terra. Todos os outros homens, animais da terra e os pássaros do céu haviam morrido no dilúvio d’água. Salvaram-se apenas os seres vivos do “barquinho”.
Milhares de anos depois o Senhor andando por estas bandas e passando pelas cidades de Sodoma e Gomorra viu que ali tudo estava perdido novamente. A prostituição e a criminalidade campeavam soltas pela cidade, não viu em nenhuma delas, dez pessoas que merecessem piedade. Bateu o pé no chão, a terra tremeu e as duas cidades foram engolidas pelo terremoto da ira do Senhor e desapareceram do mapa.
Os tempos passaram e o homem continuou a desobedecê-lo. Resolveu o Senhor mandar seu único Filho à Terra, pregando suas Leis, ensinando o Caminho e acendendo a Luz da Estrada da Salvação. Mas, tudo foi debalde. A primeira coisa que o homem fez foi matar o Filho de Deus.
Os ensinamentos do Filho de Deus foram plantados em sua rápida passagem, mas, nem toda terra foi fértil para a sua propagação. O homem continuou errando e aprontando ante os olhos de Deus.
Mais de dois mil anos depois, o mesmo homem, usando e abusando da inteligência que Deus lhe deu, subiu aos céus, mas, nunca passou da Lua, inventou o submarinho, mas não consegue viver debaixo d’água, fala e se vê a milhares de quilômetros, mas, não enxerga o que está por cima dele, criou o chip para guardar e a droga para perder o juízo, criou o computador para ser ágil e a bomba atômica para o destruir. No afã de criar cada vez mais se aproxima mais rápido da destruição total.
Até a destruição dos valores, o homem está conseguindo. O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus e recebeu ainda no Paraíso, a sua companheira chamada pelo Criador, de mulher, para com ele viver durante toda a vida. Era o princípio de tudo: Homem e Mulher no Reino Terreno de Deus.
Milhares de anos se passaram e o homem “ desembestou” de vez. O Homem, na sua desobediência passou a gostar de outro homem, o mesmo acontecendo com a mulher. Aí virou o “bicho”, ou melhor, a “bicha” e tudo está indo por água a baixo. Não se sabe mais quem é quem.
A TV, um dos principais meios de comunicação dos dias de hoje, tem na programação de algumas delas, verdadeiros ensinamentos nesta arte de juntar sexo com sexo, sem nexo e em horário impróprio e descabido.
As Paradas Gays viraram competições de cidades para se saber quem bota mais “gente” nas ruas e fazer o maior barulho.
Os ensinamentos desta “arte” estão chegando em “kits” dentro das salas de aula, com o aval dos Ministros da área e o “OK” do Governante maior da Nação.
A Casa das Leis está dividida entre os que ficam à beira da gamela de sopa e os seguidores da Palavra. A luta é tirana para o tamanho da rapadura. Muito se vai ouvir e muitos já estão ouvindo daqueles que empunham a Palavra e fazem dela a sua espada.
As coisas estão se misturando nesta guerra. De um lado as Paradas Gays com as Marchas pela liberação da Maconha e do outro, Homens de Deus e da Família, de joelhos no chão orando e clamando, pedindo ao Criador, clemência e sabedoria para os nossos governantes, inclusive a Suprema Corte deste país para que não os deixe cair na tentação e nos livre deste mal, amém.
O Filho do Homem já disse: “A César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.
Pode até não ser o fim do Mundo, mas, está perto do começo dele.
Extraído de http://www.surgiu.com
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