sexta-feira, 25 de maio de 2012

Notícias do fim dos tempos: Enquanto vulcão Fuego cospe lava e cinzas, Papa demite presidente do Banco do Vaticano por lavagens de dinheiro.


Vulcão Fuego, na Guatemala, entra em erupção

O vulcão Fuego, na Guatemala, cuspiu lava e cinzas negras na manhã deste sábado, levando o governo a emitir um alerta a aeronaves e fechar partes de rodovias.

O vulcão, situado a cerca de 40 quilômetros a sudoeste da capital, entrou em erupção por volta das 2h45, no horário local, expelindo uma coluna de cinzas até 5 mil metros acima da cratera e lançando lava fumegante até quase 400 metros de altura.

A comissão de emergência nacional emitiu um alerta, avisando aeronaves de que não devem voar a um raio de 40 quilômetro de distância do vulcão. O aeroporto internacional de La Aurora, na Cidade da Guatemala, continuou aberto.

A comissão também fechou dois trechos de rodovia ameaçados pelo fluxo de lava que atingiu a base da montanha.

Os quatro vulcões ativos da Guatemala têm um histórico de problemas. Em 2010, uma explosão no vulcão de Pacaya, situado a cerca de 40 quilômetros ao sul da cidade da Guatemala, cobriu a cidade com uma camada espessa de cinza negra e pedras, forçando centenas de famílias a evacuar e obrigando o aeroporto internacional a fechar.

Presidente do Banco do Vaticano foi demitido
Ettore Gotti Tedeschi foi hoje destituído da presidência do Instituto para as Obras de Religião (IOR), após um voto de desconfiança da administração.


O Papa Bento XVI num encontro com Ettore Gotti Tedeschi, presidente do Banco do Vaticano
AP

O presidente do Banco do Vaticano, Ettore Gotti Tedeschi, 67 anos, abandonou hoje a presidência da instituição.

Em causa está um voto de desconfiança da administração do Instituto para as Obras de Religião (IOR), por alegado envolvimento do presidente num crime de lavagem de dinheiro.

"A administração aprovou por unanimidade uma moção de censura contra o presidente Ettore Gotti Tedeschi e pediu o fim de seu mandato como  membro do conselho", lê-se num comunicado da instituição, citado pelo jornal italiano "L'Unitá".

Segundo a Santa Sé, Ettore Gotti Tedeschi, que foi nomeado em 2009, já não reunia as condições para exercer o cargo, pelo que a única hipótese seria mesmo a sua demissão.

O Banco do Vaticano garante, em comunicado, que vai nomear em breve um novo presidente para a instituição, que vise a  "transparência do sistema financeiro" e o "respeito pelas normas internacionais".

Desde setembro de 2011, as autoridades estão a investigar a transferência de 20 milhões de euros à JP Morgan de Frankfurt e à Banca del Fucino.  Além do presidente do Banco do Vaticano, também o diretor-geral, Paolo Cipriani, é suspeito neste caso do crime de   branqueamento de capitais.

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